Nós não somos movidos pelas nossas semelhanças, somos sim, movidos pela vontade de sermos cada vez mais diferentes e melhores. Algumas vezes a vontade de sermos melhores nos cegam e passamos a pisar em que está praticamente do nosso lado, tentando nos ajudar. Seja lá qual for a forma de vida de uma pessoa, não devemos julga-lá sem antes conhece-lá. Nem mesmo depois de conhecermos a pessoa devemos julga-lá, quem somos nós para isso?
Se uma pessoa é pobre, com certeza ela luta para superar as adversidades, é humilde o suficiente para se colocar em seu lugar e batalhadora para fazer o que é possível e impossível para melhorar sua vida. Pobreza material não transforma ninguém em lixo para ser descartado. E se uma pessoa escolhe gostar de alguém do mesmo sexo, não há mal nenhum, elas estão no seu lugar de direito, escolheram o que acham melhor pra vida delas, porque discriminar essas pessoas? Já parou pra pensar que seu filho ou neto querido pode escolher ser assim? O que vale é a felicidade da pessoa e a forma como ela aproveitou a vida, desde que ela respeite quem a respeita.
Mas o problema não está aí. Ser pobre ou homossexual não é o problema para a maioria das pessoas. A questão é que o pré-conceito já existente, de que essas pessoas são baixas, vulgares, “barraqueiras”, “bafoneiras”, etc., causam o preconceito nos dias de hoje. As pessoas discriminam porque tem medo e não querem se envolver com pessoas desse gênero porque acreditam que isso trará problemas e mais problemas para suas vidas.
O bom seria se as pessoas respeitassem por vontade própria, buscando ser mais humanas e não respeitando por medo como na maioria dos casos. E seria bom também se as pessoas parassem de se espelhar em conchas vazias e buscassem dentro de si sua verdadeira personalidade. O pré-conceito sempre vai existir, mas não há ponto de se tornar preconceito.
Para vivermos em dias melhores devemos respeitar quem nos respeita e desejar a quem ainda não nos conhece um pouco mais de compreensão. Ainda viveremos em um mundo melhor.
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